/*! This file is auto-generated */ .wp-block-button__link{color:#fff;background-color:#32373c;border-radius:9999px;box-shadow:none;text-decoration:none;padding:calc(.667em + 2px) calc(1.333em + 2px);font-size:1.125em}.wp-block-file__button{background:#32373c;color:#fff;text-decoration:none} .g { margin:0px; padding:0px; overflow:hidden; line-height:1; zoom:1; } .g img { height:auto; } .g-col { position:relative; float:left; } .g-col:first-child { margin-left: 0; } .g-col:last-child { margin-right: 0; } .g-1 { margin: 0 auto; } @media only screen and (max-width: 480px) { .g-col, .g-dyn, .g-single { width:100%; margin-left:0; margin-right:0; } }

Olá, seja bem-vindo

Esqueci minha senha
Uma análise sobre viver

O Diário - 13 de junho de 2025

Uma análise sobre viver

Cláudia Martins de Lima 

Compartilhar


Não dá pra ser alegre, feliz, animada, positiva diante das constatações que a Vida nos traz. Não, não é fácil ser eu ou ser você. É verdade que uns poucos têm sorte, perdem pouco ao longo dos anos, mas, esse não é nosso caso, não é mesmo? Aqui a vida grita, esperneia, quer entrar em luta quase que diariamente. E por isso, aprendemos a sorrir. Sorrimos pros amigos que convivem conosco, pros desconhecidos que nos dão agem na rua, pra moça do caixa que elogia algo em nós. Aprendemos a tirar o máximo do mínimo. Aprendemos a viver uma vida bem vivida. Aprendemos a cuidar das nossas mães. Entre fisioterapias, fornos, fraldas, batimentos cardíacos, esparadrapos, amos creme nas mãos cansadas, pintamos e secamos o cabelo, falamos da última novidade da família. Não, as mães não se tornam nossas filhas. Elas estão lá no lugar mais único do mundo, o lugar de Mãe. Intocáveis. Irrepreensíveis. Onipotentes e oniscientes. Será que elas pensam...”arranje forças, filha. Preciso fazer a última viagem. Estou esperando você conseguir ficar sozinha.” Ou então: “ quero ficar mais um pouquinho e sentir seu amor por mim antes de fazer minha partida”...não sei, não sei...só continuo e continuo e continuo e levo-a comigo enquanto ela estiver aqui. Não é mais meu o. É o dela. É o fechamento do que foi quando nasci. Somos uma. Até o fim dos nossos dias.